Os modelos Híbridos e Remotos, possibilitados pela tecnologia desde 1973 e catalizados pela Pandemia de COVID-19 em 2020, dotam a organização do trabalho de uma maior flexibilidade e de uma alteração profunda daquilo que são as fronteiras do “espaço” de trabalho.
Para além dos prós e contras que qualquer novo cenário tem em relação à realidade anterior ao momento de mudança, o facto de este ser um tema relacionado com o trabalho, direitos e obrigações de trabalhadores e de entidades laborais, reveste-o de uma ainda maior sensibilidade.
Adicionalmente, como manter as equipas produtivas e os indivíduos satisfeitos com a sua experiência, independentemente do local de onde estão a trabalhar, fornecendo informação (apenas a relevante e necessária) aos membros das equipas, aos gestores, aos responsáveis de projetos e à hierarquia, ao mesmo tempo que se consegue comunicar de uma forma eficaz que estas medidas são para benefício de todos.
Existem diversas formas de disponibilizar os serviços e os adequar ao local onde são entregues ao colaborador, bem como ferramentas à nossa disposição para o gerir e monitorizar. Mas nem todas têm a mesma utilidade ou servem todos os propósitos, podendo mesmo ser utilizadas de diferentes formas. Também as políticas criadas são susceptíveis de criar assimetrias entre os benefícios e experiências dos utilizadores dos espaços, bem como originar riscos de diferentes magnitudes, tanto ao nível do Compliance (seja ao nível das leis laborais ou das políticas e livros de regras internos das organizações) como Reputacional.